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Enzima que pode transformar ar em energia pode ser o futuro das baterias

Bateria infinita? Enzima que pode transformar ar em energia é encontrado em bactérias comuns no solo

- 2 min de leitura
Enzima que pode transformar ar em energia pode ser o futuro das baterias
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Há muito tempo a Ciência sabe que um parente da bactéria da tuberculose tem a habilidade de converter o hidrogênio do ar em eletricidade. Agora, cientistas estudando um primo da bactéria que é responsável pela tuberculose e lepra descobriram uma enzima que converte o hidrogênio em eletricidade. Eles acreditam que essa descoberta pode ser usada para criar uma nova fonte limpa de energia literalmente a partir do ar.

A enzima, chamada de Huc, é usada pela bactéria Mycobacterium smegmatis para extrair energia do hidrogênio atmosférico, permitindo que a bactéria sobreviva em ambientes extremos e com poucos nutrientes. Os pesquisadores extrairam e estudaram a enzima, encontrando uma nova fonte de energia que pode ser usada para alimentar pequenos dispositivos elétricos portáteis.

Uma imagem de microscópio eletrônico de varredura de uma bactéria que pode usar hidrogênio atmosférico para gerar uma corrente elétrica. (Crédito da imagem: Science Photo Library/Alamy Stock Photo

Uma imagem de microscópio eletrônico de varredura de uma bactéria que pode usar hidrogênio atmosférico para gerar uma corrente elétrica. (Crédito da imagem: Science Photo Library/Alamy Stock Photo

Os cientistas acreditam que uma fonte de energia contendo a enzima Huc poderia alimentar uma variedade de dispositivos portáteis, incluindo sensores biométricos, monitores ambientais, relógios digitais, calculadoras e computadores simples. Quando o Huc é fornecido com hidrogênio mais concentrado, ele produz mais corrente elétrica, o que significa que pode ser usado em células de combustível para alimentar dispositivos mais complexos, como relógios inteligentes, smartphones, computadores portáteis mais complexos e até mesmo carros. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Nature em 8 de março e o microbiologista da Monash University na Austrália, Rhys Grinter, disse à Live Science por e-mail: “Acreditamos que essa descoberta possa ter implicações importantes para o desenvolvimento de novas tecnologias energéticas limpas”.

Sources:
Marcus é o fundador da Seletronic. Além disso, é programador, e editor no site. Ama ajudar as pessoas a resolverem problemas com tecnologia, por isso criou esse site. Segundo ele: "A tecnologia foi feita para facilitar a vida das pessoas, então devemos ensinar a usá-la". Apesar de respirar tecnologia, ama plantas, animais exóticos e cozinhar.
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