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OpenAI Usa GPT-5 e Codex para Melhorar a Própria IA e Acelera Rumo à AGI

IA da OpenAI agora atua como engenheira, crítica e otimizadora de seus próprios sistemas

- 3 min de leitura
OpenAI Usa GPT-5 e Codex para Melhorar a Própria IA e Acelera Rumo à AGI
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A OpenAI deu um passo decisivo rumo à autossuficiência da Inteligência Artificial ao passar a utilizar seus modelos mais avançados — GPT-5 e Codex — para aprimorar, depurar e otimizar os próprios sistemas internos da empresa. A estratégia, revelada pela Ars Technica, marca um movimento claro em direção ao meta-aprendizado, onde a IA deixa de ser apenas uma ferramenta e assume o papel ativo de engenheira de si mesma.

O círculo virtuoso da IA

Tradicionalmente, a manutenção e evolução de modelos de grande escala dependem de equipes extensas de engenheiros altamente especializados. Agora, a OpenAI vem transferindo parte significativa desse trabalho para seus próprios sistemas de IA.

O GPT-5 atua como um crítico técnico avançado, analisando especificações de design e códigos-fonte de outros modelos da empresa. Ele é capaz de identificar gargalos algorítmicos, inconsistências lógicas e até sugerir refatorações complexas de forma autônoma, algo que antes exigia longos ciclos de revisão humana.

Já o Codex, versão especializada em programação e possivelmente baseada no próprio GPT-5, entra em ação para implementar essas melhorias. Segundo fontes próximas ao projeto, o Codex consegue escrever, testar e integrar correções de código em uma velocidade muito superior à humana, especialmente em tarefas repetitivas ou de grande escala.

IA otimizando IA — inclusive no hardware

O uso dos modelos não se limita ao software. A OpenAI também emprega IA para otimizar o treinamento e o uso de hardware, analisando logs de execução e ajustando dinamicamente a alocação de GPUs. Isso reduz custos operacionais, acelera ciclos de treinamento e aumenta a eficiência geral dos sistemas.

Implicações profundas para o futuro

Especialistas da indústria enxergam esse movimento como um divisor de águas. Para muitos, trata-se do nascimento da engenharia de software autônoma — um cenário onde modelos de IA suficientemente avançados passam a melhorar os sistemas que os originaram, acelerando exponencialmente a inovação.

Apesar dos ganhos, a OpenAI afirma manter supervisão humana rigorosa, especialmente para garantir segurança, confiabilidade e alinhamento. Ainda assim, a empresa já relata melhorias significativas de eficiência e a identificação de falhas sutis que poderiam passar despercebidas por equipes humanas.

Na prática, a OpenAI está construindo um futuro em que suas IAs não apenas atendem usuários, mas também trabalham continuamente em sua própria evolução — um passo estratégico que pode acelerar, como nunca antes, a corrida em direção à Inteligência Artificial Geral (AGI).

Marcus é o fundador da Seletronic. Além disso, é programador, e editor no site. Ama ajudar as pessoas a resolverem problemas com tecnologia, por isso criou esse site. Segundo ele: "A tecnologia foi feita para facilitar a vida das pessoas, então devemos ensinar a usá-la". Apesar de respirar tecnologia, ama plantas, animais exóticos e cozinhar.
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