Palworld, lançado recentemente, tornou-se um sucesso instantâneo com suas criaturas que lembram Pokémon, equipadas com armas. No jogo, assim como na vida real, a carne é apresentada como a melhor opção de proteína para fortalecer os animais, o que já está incomodando a PETA (Pessoas pelo Ético Tratamento dos Animais, em tradução literal). A Vice-presidente de programas da associação, Elisa Allen, falou com o site Insider Gaming e recebeu reclamações de pessoas que desejam uma opção vegana no jogo. No entanto, é importante observar que o jogo já inclui frutas.

No jogo, é necessário se alimentar, e a forma mais simples de obter comida é caçando Pals, que deixam suas carnes para trás, permitindo que os jogadores as cozinhem em uma fogueira. Embora o jogo ofereça opções como frutas e cogumelos colhidos no mundo aberto, além de ovos, como os de Chikipi, a carne, assim como na vida real, é apresentada como a melhor opção para fortalecimento.

Isso ocorre porque, geralmente, as proteínas de origem animal são consideradas proteínas completas, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para o corpo humano. Elas também são ricas em ferro, zinco e vitamina B12. Por outro lado, as proteínas vegetais podem ser deficientes em um ou mais aminoácidos essenciais, exigindo a obtenção desses nutrientes de outras fontes para atender às necessidades do corpo. Portanto, mesmo que o jogo incluísse um pouco de soja para alimentar os animais, a lógica seria que ela não seria tão nutritiva quanto a carne.

Quanto às críticas da PETA, não é surpreendente, pois a organização já expressou militou com jogos como Pokémon, alegando que os monstrinhos eram utilizados como objetos para entretenimento humano. Qual é a sua opinião sobre essa lacradinha básica em torno de um jogo que já é um sucesso?