CEO da Disney decide que empresa vai “Lacrar Menos” em seus filmes

Após uma crescente onda de polêmicas, reações negativas, e prejuízos financeiros a Disney decidiu tomar uma decisão. A empresa tem abraçado com firmeza a “agenda woke“, e tem minado seus conteúdos com ideias politicas, mesmo em filmes e desenhos infantis. A Disney enfrentou críticas em relação à representação LGBTQ+ em seus trabalhos, como o beijo entre um casal do mesmo sexo no filme Lightyear, da Pixar, e o protagonista abertamente gay da animação Mundo Estranho. Esses filmes resultaram em perdas financeiras substanciais, totalizando mais de 258 milhões de dólares, de acordo com o Deadline. No Brasil esse tipo de conteúdo tem gerado reclamações nas redes sociais e é chamado na gíria popular de “lacração”.

Durante uma recente apresentação para investidores no Walt Disney World Resort, o CEO Bob Iger anunciou planos ousados para o futuro da empresa líder em entretenimento, que incluem uma transformação radical na natureza dos conteúdos produzidos.

Conforme destacado em uma reportagem da Reuters publicada na última quarta-feira (20), a declaração mais marcante foi a promessa de “diminuir o barulho” na guerra cultural que tem envolvido conservadores e a Disney. Segundo a agência de notícias, isso indica a intenção da empresa de evitar debates políticos e sociais que possam afetar sua posição no mercado global de mídia e entretenimento.

Um artigo do jornal britânico Daily Mail, que repercutiu a notícia da Reuters, ressalta que os comentários do executivo sobre priorizar o entretenimento em detrimento de “questões ideológicas” surgem após uma série de quedas nos índices de bilheteria de filmes produzidos pela empresa. Destacam-se, entre eles, as versões em live-action de A Pequena Sereia, Guardiões da Galáxia, Mundo Estranho e Lightyear.

Além do compromisso em evitar polêmicas, Bob Iger anunciou que a Disney dobrará seus investimentos em parques temáticos e navios de cruzeiro nos próximos 10 anos, reforçando assim o foco da empresa em impulsionar suas principais fontes de receita. Será que a Disney está agora mais atenta ao que seu público realmente deseja?